Casa Rede Incluir inaugura centro de inclusão social em Campo Grande

O espaço funcionará como centro integrado de serviços, oferecendo programas voltados para cinco grupos prioritários: pessoas com deficiência, mulheres em situação de vulnerabilidade, jovens aprendizes, profissionais com mais de 50 anos e comunidade LGBTQIA+.

Um celeiro de oportunidades

Entre os serviços oferecidos estão o Núcleo de Atendimento Previdenciário (NAPRI), que prestará assistência em questões relacionadas à aposentadoria, BPC/ LOAS e auxílio-inclusão; o Núcleo de Atendimento Jurídico (NAJI); e um Balcão de Empregos integrado à plataforma Divaga.com.br. O local também sediará oficinas de capacitação profissional e eventos culturais.

"A Casa Rede Incluir é mais do que um espaço físico. É um lugar onde vidas serão transformadas e sonhos encontrarão caminhos", afirma Antoniel Bastos, presidente do Instituto.

O Superintendente Regional do Trabalho, Alex Bolsas, destacou a importância estratégica da iniciativa para a região. "Este é o ponto ideal para a construção de uma sociedade mais justa", disse.

A inauguração reuniu cerca de 200 pessoas, incluindo representantes do poder público, empresários e ativistas sociais. Entre as autoridades presentes estavam o auditor fiscal Marcelo Freitas, do Ministério do Trabalho e Emprego; o ativista Dr. Nélio Georgini; João Alves, diretor de empregabilidade do Instituto e CEO do Grupo Superpesa; e a Dra. Célia Castro, coordenadora do NAPRI.

A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (AECGRio), representada pela vice-presidente Mila Pimentel, comprometeu-se com um projeto de inclusão voltado para a empregabilidade na região. A VIG SEG, representada pelo CEO Ricardo Oliveira, também manifestou apoio à iniciativa.

"Com o engajamento de empresas e da sociedade, entregaremos muito mais ao cidadão brasileiro. Este é apenas o início de uma grande revolução social", concluiu Bastos.

Muito mais que um espaço de empregabilidade

Além dos serviços de empregabilidade, a Casa Rede Incluir se estabelecerá como polo cultural da região, com programação que inclui exposições artísticas, rodas de conversa musical e apresentações de novos talentos. "Queremos que este espaço seja um catalisador de encontros que celebrem a diversidade em todas as suas formas", destacou Antoniel Bastos, presidente do Instituto Rede Incluir.

O comandante Nascimento, do 40º Batalhão de Polícia de Campo Grande, destacou a integração com a sociedade: "Estamos aqui para construir pontes sociais. Este espaço é um elo entre a segurança pública e a inclusão social."

Modelo de inclusão a ser replicado

Para o auditor fiscal Marcelo Freitas, do Ministério do Trabalho e Emprego, a Casa Rede Incluir representa um modelo a ser replicado em outras regiões do país. "É um exemplo de como ações sociais e empregabilidade podem caminhar juntas", afirmou.

O impacto local da iniciativa foi ressaltado pelo ativista social Dr. Nélio Georgini: "A Casa é um divisor de águas para Campo Grande. Todas as minorias serão acolhidas, ouvidas e conectadas a oportunidades reais de desenvolvimento e trabalho".

A realização também marca a concretização de um projeto longamente aguardado, como destacou o presidente da ACIJA, Paulo Valente: "Há dez anos, eu e Antoniel já falávamos sobre inclusão. Hoje, ver essa realização nos enche de orgulho". Para a Dra. Célia Castro, coordenadora do NAPRI, o projeto representa a materialização de um sonho conjunto que começou há uma década.